Imperatriz “pujante”, Imperatriz “agonizante”

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Imperatriz “pujante”, Imperatriz “agonizante”, como podem existir duas imperatrizes? Simples, depende de qual ponto de vista se quer vê-la. Em um ano eleitoral os políticos em geral veem Imperatriz como pujante, uma cidade com oportunidades para todos e que sua eleição e futura administração fará emergir toda essa pujança.

Após o sucesso nas urnas o discurso muda de figura. Vamos parar para pensar! Por que o otimismo e o discurso desses políticos mudam conforme o seu status, de candidato e de prefeito?

Durante o período eleitoral os candidatos a “salvadores da pátria” precisam demonstrar à população que têm a solução mágica para todos os problemas e demandas já tão conhecida por todos: saúde e educação precária, ruas esburacadas, falta de segurança e emprego, economia estagnada, serviços públicos de má qualidade.

Durante este período eleitoral além de posar como o “Cristo Redentor” geralmente tem o poder econômico, “dinheiro vivo”, para demonstra este poder celestial. Num segundo momento, após o sucesso da campanha promovido por um derrame de dinheiro e empossado no cargo o discurso muda: “Assumi uma prefeitura ‘quebrada’, cheia de dívidas, não poderia cumprir o que prometi, pois faltam recursos e o culpado são as administrações passadas. O povo não paga os impostos, e sem arrecadação não posso cumprir o que prometi”.

Parece um relato da atual administração municipal, mais não é. É de todas as administrações que seguem o discurso de uma Imperatriz pujante. Temos que cair na real, Imperatriz sempre passou por ciclos econômicos (arroz, madeira, etc.) que vão e vem com avisos bem claros de que não podem se sustentar por um longo período.

A inoperância do poder executivo aliado à subserviência do poder legislativo leva a atual situação de agonia econômica, que se repetirá a medida que se repete os discursos e as práticas de mentir para conquistar um cargo público.

Um poder executivo que não encontra uma oposição no legislativo passa a se acomodar. Mais esse acompanhamento da gestão não pode ser confundido com as ações realizadas pelo “esquadrão da moda” da atual legislatura que para se manter na mídia como cumpridores do seu papel aparecem fiscalizando isso e aquilo, mas, na prática, o verdadeiro papel de legislar está vinculado aos interesses do prefeito.

Sou apenas um trabalhador assalariado, casado com a companheira Irisnete Geleno, pai de quatro filhas(Ariany, Thamyres, Lailla e Rayara), morador da periferia (Boca da Mata-Imperatriz), militante partidário (PSTU) que assumiu algumas tarefas eleitorais como candidato (2006, 2008, 2010 e 2012) e que luta por uma sociedade COMUNISTA. Sempre fui e continuarei sendo a mesma pessoa de caráter que meus pais, minha escola, meus amigos ajudam a forjar. Um comunista escravo do modo de produção capitalista que não aceita a conciliação de classe defendida por muitos que se dizem de "esquerda", mas que na verdade são pequeno-burgueses que esperam sua chance no capitalismo.

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