OCUPARTE: re-ocupação de prédio público

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Prédio da Biblioteca de Imperatriz
Prédio da Biblioteca de Imperatriz

Hoje (10/05/2010), completam dois anos de OCUPARTE, Movimento de Ocupação de Prédios Públicos Abandonados para a utilização de artistas na promoção de programações culturais. O movimento que saiu da deliberação da IV Fórum de Cultura que teve como símbolo a ocupação do Prédio da primeira biblioteca Pública de Imperatriz em 10 de maio de 2008. Após um ano de permanência no prédio os artistas desocuparam o espaço cumprindo sua parte no acordo judicial em que a prefeitura passaria a assumir a guarda do local para o imediato estudo de restauração do prédio como o primeiro prédio tombado como patrimônio arquitetônico da cidade.

Artistas: Cleito, Flávio, Patrick
Artistas: Cleito, Flávio, Patrick

Após um ano da retirada dos “OCUPARTEANOS” do espaço, nesta segunda (10/05) os militantes voltaram ao local – que se encontra abandonado pelo poder público – para lembrar o período em que o prédio deixou seu estado de abandono para promover apresentações artísticas e oficinas das mais diversas manifestações artísticas. Os OCUPARTEANOS exigem o cumprimento por parte do poder público que assumiu o compromisso de restauração do espaço e sua imediata abertura para a visitação pública, caso contrário, os artistas de Imperatriz que não têm um espaço para a promoção de cultura ameaçam haver uma re-ocupação para garantir a conservação do patrimônio público.

Uma audiência com a prefeitura está marcada para essa semana, onde uma comissão colocará a pauta de reivindicações à gestão municipal.

Para relembrar a história do OCUPARTE acesse: www.ocuparcomarte.blogspot.com

Sou apenas um trabalhador assalariado, casado com a companheira Irisnete Geleno, pai de quatro filhas(Ariany, Thamyres, Lailla e Rayara), morador da periferia (Boca da Mata-Imperatriz), militante partidário (PSTU) que assumiu algumas tarefas eleitorais como candidato (2006, 2008, 2010 e 2012) e que luta por uma sociedade COMUNISTA. Sempre fui e continuarei sendo a mesma pessoa de caráter que meus pais, minha escola, meus amigos ajudam a forjar. Um comunista escravo do modo de produção capitalista que não aceita a conciliação de classe defendida por muitos que se dizem de "esquerda", mas que na verdade são pequeno-burgueses que esperam sua chance no capitalismo.

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