Estivemos formando a comissão do comitê do Plebiscito Popular de Imperatriz durante a sessão da Câmara Municipal (04/09/2025), que abriria o espaço da “Tribuna Popular” para que fossem defendidas as propostas do fim da escala 6×1 sem redução de salários, isenção do pagamento de imposto de renda para quem ganha até R$ 5.000,00 por mês e aumento da taxação dos milionários.
Nossa presença nesse espaço deixou inquietos alguns dos parlamentares – em especial o vereador Fidelys Uchou (AGIR), que fez várias provocações contrárias ao fato de estarmos defendendo os interesses de quem trabalha – algo que não é do seu feitio, nem como vereador.
Ele ficou inquieto e incomodado com as falas claras e diretas proferidas pelos membros do comitê do plebiscito sobre a busca por melhores condições de vida, a serem alcançadas com a aprovação das propostas apresentadas.
Segundo o vereador, os trabalhadores deveriam agradecer pelo emprego dado pelos patrões, reforçando que são os patrões que produzem a riqueza na sociedade.
Esse argumento é fruto de uma dissonância cognitiva coletiva que se intensificou nos últimos dez anos com a ascensão da extrema direita no cenário das disputas eleitorais e nos púlpitos das igrejas.
Essa negação da realidade não passa pela prova de uma equação simples:
Trabalhadores + matéria-prima, insumos, fábrica, etc. + patrão = riqueza
Qual das grandezas, se retirada da equação, não altera o resultado?
A produção de riqueza não se efetiva sem as grandezas representadas pelos trabalhadores e pelos meios de produção. Pode o patrão fazer o que quiser: a produção não depende do capitalista, ele tem o valor nulo por essência na geração de riqueza. Essa realidade não pode ser alterada. É uma lei que o capitalismo não consegue superar.
Assista um trecho de nossa fala durante a Tribuna popular no instagram