Governos têm medo do escuro

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crise-eletricaCom medo de provar do próprio veneno o governo LULA/PT tenta a qualquer custo dirimir as comparações entre o blecaute ocorrido nesta terça-feira (10/11/2009) que deixou 18 estados na penumbra e a crise energética do governo FHC/PSDB. O fato é que os governos têm medo do escuro.

Realmente foram duas situações distintas, ambas com a mesma consequência – apagão – colocando em cheque o discurso de que o sistema de distribuição é interligado graças a investimentos, mas o que adiantou interligação se os equipamentos para detecção de falhas na rede precisam ser acionados quase a base de manivelas?

A maior preocupação do governo é a crise de credibilidade às vésperas de um ano eleitoral que será usada pela oposição, somando-se a isso a incógnita da transferência de votos de LULA para Dilma, imaginem essa transferência vinda acompanhada da responsabilização por problemas elétricos no Brasil.

Para complicar as declarações do Ministro da Defesa, Tarso Genro, que banaliza o ocorrido dizendo que “é um micro problema”. Não foi isso que os trabalhadores que não conseguiram voltar pra casa e tiveram que dormir pelas ruas das grandes cidades, nem os pacientes que tiveram aparelhos que garantem a vida em UTI’s desligadas devido ao blecaute acham.

Esse é o governo dos micro probleminhas: crise aérea, marolinha da economia, crise da corrupção em todas as esferas de poder, crise de soberania nacional (loteamento da Amazônia por estrangeiros) e agora esse micro probleminha que deixou 18 estados, os maiores centros produtores do país às escuras.

Sou apenas um trabalhador assalariado, casado com a companheira Irisnete Geleno, pai de quatro filhas(Ariany, Thamyres, Lailla e Rayara), morador da periferia (Boca da Mata-Imperatriz), militante partidário (PSTU) que assumiu algumas tarefas eleitorais como candidato (2006, 2008, 2010 e 2012) e que luta por uma sociedade COMUNISTA. Sempre fui e continuarei sendo a mesma pessoa de caráter que meus pais, minha escola, meus amigos ajudam a forjar. Um comunista escravo do modo de produção capitalista que não aceita a conciliação de classe defendida por muitos que se dizem de "esquerda", mas que na verdade são pequeno-burgueses que esperam sua chance no capitalismo.

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