Sobre a expansão das universidades federais

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Texto publicado no facebook do professor Rosenverck  Estrela*.

Caros alunos, técnicos e docentes a expansão da universidade pública e com qualidade é uma defesa de décadas do ANDES e da APRUMA. A candidatura do MUDe – Antônio Gonçalves e Marise Maçalina – representa esses objetivos e luta. Agora nos colocamos radicalmente contra a expansão precarizada que o REUNI representou e representa. O REUNI não é O modelo de expansão, é apenas UM entre os modelos – e o pior de todos. Ou seja, uma expansão que não preza pela qualidade, tanto é que os cursos começaram em 2010 e ainda não temos restaurante, uma biblioteca descente e a casa de estudante teve que ter greve de fome pra existir. Essa expansão nós criticamos, pois nossa defesa de expansão é com qualidade. Quanto a mentira divulgada que o MUDe e suas candidaturas são contra a universidade no interior e com a divulgação de uma falsidade histórica que é uma certa ata do CONSUN, temos o seguinte a dizer.

expansão-universidades-federais1 – Quem fez a ata foi uma funcionária e seguidora da atual reitoria!

2 – o debate não era ser contra ou a favor do reuni, mas sim contra a forma como estava sendo imposto um modelo de expansão precarizado sem discussão com a comunidade acadêmica, algo que o próprio reitor afirmou em pinheiro ao dizer que tinha poucas semanas para aprovar o reuni e, também, pela própria presença da polícia intimidando os presentes. A APRUMA entrou na justiça inclusive para se ter tempo pra discutir uma expansão com qualidade, pois na cabeça da atual administração, para o interior qualquer coisa vale;

3 – como demonstra uma pesquisa de doutorado em andamento na UFRN por uma prof. do DEP. de Educação a discussão no CONSUN dos representantes da APRUMA se concentrava em denunciar que o projeto de interiorização apresentado no CONSUN não foi o mesmo projeto entregue no MEC – a professora teve acesso aos dois projetos. Em um deles, os nossos cursos não existiam, e também a forma precarizada que a administração queria impor a interiorização;

4 – reafirmamos que sempre defendemos a expansão da universidade pública; somos críticos ferrenhos ao modelo de expansão sem condições de qualidade representada pelo reuni que é o pior modelo de expansão, porque repetimos, para o interior pode ser de qualquer jeito assim eles pensam;

5 – vejam o caso da UFRJ que elegeram um candidato da esquerda e um dos maiores intelectuais da educação crítico ao reuni. Estamos falando da maior universidade federal do país com um processo de expansão sem qualidade. Os alunos que votaram maciçamente nele disseram não a expansão sem qualidade e sim a uma expansão com respeito a população e com qualidade;

6 – espero que não acreditem em mentiras, falsidades históricas e vejam que um perfil de candidatura que quer se afirmar desse jeito também terá uma gestão com essas características;

7- mas, se mesmo assim acreditarem em calunias e falsidades históricas o melhor jeito é votarem em outras candidaturas que não a de Antônio e Marise, pois a candidatura do MUDe tem propostas transparentes, democráticas e que vão proporcionar autonomia política, financeira e acadêmica aos campus do continente;

8 – por último uma pergunta a vocês alunos e técnicos – e mesmo – aos professores: quantos de vocês já votaram nos seus diretores e coordenadores de curso? Depois de 5 anos a reitoria e sua candidatura não acredita que alunos, professores e técnicos possam ser capazes de escolher suas chefias? A quem interessa essa falta de democracia e clima de calúnias. Vocês querem continuar sendo sujeitos secundários – como a reitoria nos trata – ou sujeitos de história, de mudança, de transformação. Acredito nessa última hipótese, acredito em vocês. MUDe!

*Rosenverck Estrela Santos, Me. em Educação pela Universidade Federal do Maranhão e dirigente sindical da APRUMA e do movimento Hip-Hop.

Sou apenas um trabalhador assalariado, casado com a companheira Irisnete Geleno, pai de quatro filhas(Ariany, Thamyres, Lailla e Rayara), morador da periferia (Boca da Mata-Imperatriz), militante partidário (PSTU) que assumiu algumas tarefas eleitorais como candidato (2006, 2008, 2010 e 2012) e que luta por uma sociedade COMUNISTA. Sempre fui e continuarei sendo a mesma pessoa de caráter que meus pais, minha escola, meus amigos ajudam a forjar. Um comunista escravo do modo de produção capitalista que não aceita a conciliação de classe defendida por muitos que se dizem de "esquerda", mas que na verdade são pequeno-burgueses que esperam sua chance no capitalismo.

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