Última arregada da oligarquia sarney

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santa-roseanaCom a decadência do clã Sarney após quase cinquenta anos de pilhagem do Estado do Maranhão – ainda governadora – Roseana Sarney pretende sair de cena de uma forma pouco honrada, não aguentando a humilhação nas urnas pelo candidato de seu grupo Lobão Filho, pedirá pra sair antes do fim do mandato que se encerraria em 31 de dezembro.

A manobra que para os publicitários do clã é uma forma de homenagear a lealdade de seus pares na assembleia legislativa estadual é na prática a tentativa de esconder a arregada da governadora, que para o grupo seria menor que a humilhação do momento da passagem da faixa aos seus ex-aliados, agora no poder.

Tenho lá minhas dúvidas se a cerimônia promoveria um constrangimento tão grande assim, vale observar que os que estarão na cerimônia fizeram até ontem parte dos tentáculos que a oligarquia tinha nos quatro cantos do Estado, e a cuspida no prato que comeram não seria assim tão descarada como ela imagina.

Flávio Dino e os que vão governar com ele sabem do “poder” que os Sarneys ainda detêm, seja nos órgãos do judiciário, seja do TCE ou com sua base de parlamentares e ministros do governo Dilma Rusself/PT e se o objetivo de Flávio é uma revolução burguesa como ele mesmo afirma, dependerá de uma maior aproximação com a elite empresarial maranhense que historicamente foi representada por esse clã. A conversa de que foi a oligarquia que impediu a expansão do capitalismo no Maranhão seria fruto de uma política “errada” da família Sarney não cola, aí seria dizer que os Sarney também controlariam o capital internacional e a dinâmica dos mercados, coisa que não acredito, com todo poder de Bita do Barão como aliado, os Sarney não chega a tanto.

Sou apenas um trabalhador assalariado, casado com a companheira Irisnete Geleno, pai de quatro filhas(Ariany, Thamyres, Lailla e Rayara), morador da periferia (Boca da Mata-Imperatriz), militante partidário (PSTU) que assumiu algumas tarefas eleitorais como candidato (2006, 2008, 2010 e 2012) e que luta por uma sociedade COMUNISTA. Sempre fui e continuarei sendo a mesma pessoa de caráter que meus pais, minha escola, meus amigos ajudam a forjar. Um comunista escravo do modo de produção capitalista que não aceita a conciliação de classe defendida por muitos que se dizem de "esquerda", mas que na verdade são pequeno-burgueses que esperam sua chance no capitalismo.

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