O 1º de maio marca um dia de comemoração das conquistas de direitos da classe trabalhadora contra a exploração do capitalismo e nos lembra da necessidade de continuarmos nos organizando na luta contra aqueles que defendem essa exploração.
Ao redor do mundo, especialmente no Brasil, os trabalhadores têm sofrido ataques de todos os governos. O que muda é o grau de agressão: em momentos de crises econômicas, sanitárias ou políticas, os trabalhadores são escolhidos para pagar pelos prejuízos dos patrões. Mas em momentos de crescimento econômico e estabilidade, usam desse argumento para nos convencer que devemos abrir mão do que já foi conquistado para, então, aumentar o lucro do capital.
Em meio aos constantes ataques, só nos dão o voto como alternativa de “escolha” na democracia dos patrões. Na verdade, querem impedir a organização dos trabalhadores em seus organismos de classe, mobilizações de rua e greves. Justamente os instrumentos usados pelos lutadores e lutadoras da classe trabalhadora de ontem, que garantiram os direitos que todos temos hoje.
NECESSITAMOS NOS UNIR NAS LUTAS CONTRA OS ATAQUES QUE SOFREMOS E OS QUE, COM TODA CERTEZA, VIRÃO. Manter a independência de classe contra todos os governos significa exigir a revogação de todas as reformas previdenciárias e trabalhistas que alteraram as relações de contratação, onde nós, trabalhadores, perdemos a mínima segurança no emprego e na aposentadoria. Terceirização só é boa para o patrão!
Devemos pressionar os governos a revogarem todas as reformas e privatizações que entregaram comprovadamente nossas empresas públicas e o que elas produzem para o capital estrangeiro. Exigir do Estado brasileiro ações que atendam as necessidades imediatas do povo brasileiro nas áreas de saúde, educação, moradia, transporte e emprego.
Nenhuma das exigências e demandas da classe trabalhadora acima é de interesse de quem está no poder. Então, o caminho que a classe trabalhadora deve seguir é o caminho registrado na história: nas ruas, nas greves para a construção de um estado dos trabalhadores.
Viva o 1º de maio, viva a luta da classe trabalhadora!
