As muralhas da linguagem

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muralhas-liguagemLi o livro “Muralhas da Linguagem” (2009) de Vito Giannotti e pretendo fazer um post com algumas observações sobre as argumentações que ele faz baseado em outros estudos, para facilita a comunicação pela via escrita, com o objetivo de alcançar o maior número da população, e como ele afirma: “que têm baixa escolaridade ou não é da ‘Casa Grande’”.

 

Só pra ter uma noção de como alguns pontos são passiveis de discordância, dele e de estudiosos sobre os tais macetes que facilitam a comunicação.  Refiro-me aos de que frases curtas, com no máximo 20 palavras, seria o ideal para que um cidadão brasileiro normal entenda um texto. Essa defesa também é feita por jornalistas. E que o uso do ponto “continuando” seria a solução para resolver o problema das frases muito grandes, e, por conseguinte, tornaria o texto mais fácil seu entendimento e assimilação para a grande maioria dos brasileiros que estão na “senzala” até hoje.

 

Se a baixa escolaridade dos brasileiros e a falta do hábito de leitura é o maior dificultador no entendimento de textos e de frases grandes, com mais de 20 palavras, aí vem a pergunta: esse cidadão com essas debilidades saberiam obedecer a pontuação, no caso o ponto continuando, que é o principal macete para reduzir o tamanho das frases? E no caso, um parágrafo não devem passar das tais 20 palavras.

 

Sou um desses brasileiros que teve várias debilidades no processo de formação e não é o fato de ter frases curtas, com parágrafo cheio de pontos continuando, que vai facilitar o entendimento. Para resolver esse problema a solução é praticar, ler. No caso, começar com leituras de assuntos de seu interesse: quadrinhos, manuais, poemas, histórias, contos etc. e ir aos poucos forçando para textos mais densos ou mais difíceis, tendo a perspectiva de que a leitura é um processo de desenvolvimento pessoal.

 

Bom, mas como disse no início, pretendo fazer outras observações sobre o livro em um post mais completo e explicando melhor minha posição sobre o que discordo e concordo nas suas argumentações que constam do livro e as dicas que ele nos dá pra romper essas muralhas da linguagem e essa segregação entre Casa Grande e a Senzala.

Sou apenas um trabalhador assalariado, casado com a companheira Irisnete Geleno, pai de quatro filhas(Ariany, Thamyres, Lailla e Rayara), morador da periferia (Boca da Mata-Imperatriz), militante partidário (PSTU) que assumiu algumas tarefas eleitorais como candidato (2006, 2008, 2010 e 2012) e que luta por uma sociedade COMUNISTA. Sempre fui e continuarei sendo a mesma pessoa de caráter que meus pais, minha escola, meus amigos ajudam a forjar. Um comunista escravo do modo de produção capitalista que não aceita a conciliação de classe defendida por muitos que se dizem de "esquerda", mas que na verdade são pequeno-burgueses que esperam sua chance no capitalismo.

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