Um processo eleitoral pode ter várias finalidades, para uma parte dos partidos, a esmagadora maioria, é a disputa pelo poder e a continuidade da manutenção dos esquemas que enriquecem uma minoria da classe empresarial (burguesia).
Entretanto, para uma pequena parcela dos partidos, que se mantém no campo da defesa dos maiores interessados: dos trabalhadores, desempregados das periferias da cidade e os eleitores em geral.
Mais que isso, é o momento onde se deve conhecer como se estrutura a sociedade e a economia do município e os problemas imediatos da sociedade no que se refere a educação, saúde, trabalho, renda, etc.
Nesse sentido, diagnostiquemos como está estrutura socioeconômica de Imperatriz, para darmos início a esse debate, comecemos pelo Produto Interno Bruto (PIB). O PIB seria como é composto a riqueza produzida pelos trabalhadores de Imperatriz num período de um ano.
No gráfico abaixo apresentamos como o PIB de Imperatriz é composto ao longo de onze anos.
Trazendo uma leitura simples do gráfico, a riqueza tem em sua maior proporção (em laranja) os salários, mas o tema dos salários será preciso debater em outro momento, pois essa massa salarial engloba desde o mais precarizado que constitui a grande maioria deles até os salários de trabalhadores mais qualificados.
A faixa azul, é composta pelos impostos, seja os pagos no consumo que os trabalhadores têm com alimentação, vestuário, educação saúde, etc. e, dos encargos pagos pelos empresários no processo de apropriação do que o trabalhador produz.
No topo do gráfico, em cinza, temos a mais-valia, sendo a parte do resultado produzido pelos trabalhadores que lhe é expropriado pelo patrão (roubado) e que aumenta o capital (patrimônio) de uma pequeníssima parcela da sociedade que compartilha do modo de produção capitalista, acumulação da riqueza por uma pequena parcela dela, os ricos (burgueses).
A partir do entendimento dessa estrutura socioeconômica é que partimos para outros indicadores socioeconômicos, em última instância, são determinantes para compreendermos as políticas aplicadas entre os partidos e os grupos que os compõem, cada um com interesses distintos nessa disputa eleitoral.