O texto abaixo está sendo distribuído em Imperatriz chamando para o IV ATO DO DIA DO TRABALHADOR. Esse ano os organizadores têm uma perspectiva de uma quantidade maior de pessoas no ato, muito deles estarão no intuito de defender o governo DILMA/PT contra o dito “golpe” que estaria em curso e utilizarão esse dia para dizer que não há ataques patrocinados pelo governo que defendem e que tudo mudaria radicalmente se o partido do vice de sua chapa assuma. Segue na íntegra o texto:
De uma coisa temos certeza: para viver com dignidade precisamos trabalhar muito.
Mas mesmo o que julgamos como verdade nem sempre é o que ocorre na realidade.
Trabalhamos muito e nem sempre temos vida digna. Os salários são baixos e nem sempre temos acesso ao essencial: moradia, saneamento básico, transporte público acessível, assistência médica e hospitalar pública, acesso a educação gratuita e de qualidade, lazer, entre outros.
A crise econômica do capitalismo na atual conjuntura transformou-se em “tsunami” e o desemprego é uma realidade que atinge milhares de trabalhadores em Imperatriz e milhões no Brasil e no Mundo.
No crescimento da economia capitalista quem lucra muito são os patrões. Empregam os trabalhadores pagando míseros salários, sugando a mais-valia do trabalho que gera riqueza. Nas crises os patrões quase nada perdem, pois preservam seu patrimônio, mas os trabalhadores perdem seus empregos e ficam a ver “navios” e desesperados sem rendimento básico para o sustento.
Para o trabalhador que sonha construir um futuro com dignidade para si e para toda sua classe não resta alternativa a não ser lutar e lutar não só contra as mazelas do capitalismo, mas para acabar com este modo de produção que nos oprime e nos explora.
Os patrões estão na vanguarda do movimento pelo impeachment. Querem eliminar de vez com todas as conquistas dos trabalhadores e dos movimentos sociais ao longo de muitas décadas. Estamos mobilizados contra o impeachment e pelo afastamento de Eduardo Cunha da presidência da câmara.
Precisamos estar na luta de forma organizada para impedir retrocessos sociais, venham de onde vier, seja do atual governo ou de um eventual novo governo de direita. Não aceitaremos nenhuma perda de direitos já conquistados com muita luta.
Vamos à luta companheiros!