Mas por que esses mesmos argumentos não são entendidos por parte dos alunos, que não apóia a greve? Para explicar isso já é mais complicado pelo fato da maioria não se ver como futuros trabalhadores do ensino, apesar de um terço dos cursos da UFMA de Imperatriz estar vinculados a cursos de licenciaturas (Licenciatura em Ciências Humanas, Licenciatura em Ciências Naturais e pedagogia). A não perceberem que as medidas que afetam os professores hoje, também nos afeta, nos afetará como futuros professores e num futuro próximo a outros trabalhadores e filhos de trabalhadores que poderão ingressar num ensino superior já privatizado.
Essa sim é a principal preocupação que desperta o sentimento de união entre professores, técnico-administrativos e alunos (não administrativos) no fortalecimento da greve. O movimento deseja a vitória nessa queda de braços com o governo, que quer pôr nas costas dos trabalhadores o peso da crise gerada pela sangria dos recursos públicos. Para garantir o pagamento da dívida aos banqueiros e investidores nacionais e internacionais.