Wilson Leite, cinco anos de PSTU

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wilsonleitepstuNeste mês de setembro o Facebook me lembra que há 5 anos me filiei formalmente ao Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU, mas antes disso, em maio de 2011, fui convidado a participar de uma série de seminários para conhecer seu programa, sua estrutura, sua moral, sua composição de classe etc.

Ressabiado da experiência anterior, devo dizer que duvidava do que os discursos de seus quadros mais experientes me diziam, a exemplo de seu centralismo democrático, suas amplas discussões na base e sua ação conjunta em toda a militância.

De sua concepção marxista-leninista de organização. Diferente, novamente reforçando, dos discursos de outra organização que decisões debatidas e deliberadas não eram seguidas pelo conjunto do partido. Fui vendo em funcionamento na prática que minhas dúvidas foram disseminando.

O respeito e o companheirismo dos militantes dessa organização só podem ser transcritos através dos impulsos gerados pelo coração quando vêm as lembranças dos momentos em que pude, diretamente, estar com o grosso de meus camaradas. Tenho uma grande lembrança de meu primeiro congresso, ainda como observador, mais já era conhecido por todo o partido como o novo “militante do Maranhão”.

Nessa organização encontrei a liberdade para expor minhas discordâncias sem que me fechassem os canais de diálogo, e tenho plena confiança que o que definimos em conjunto, seja aqui em Imperatriz, ou em qualquer outro município do Brasil meus camaradas aplicam a mesma política da qual a maioria encaminhou.

Pode parecer redundância, mais só quem sabe a importância da unidade nas ações e da confiança que somos uma organização que têm em seus quadros pessoas honestas e dispostas a ir às lutas por uma sociedade socialista. Quem diz que quer uma “sociedade justa” negando a busca pelo socialismo é um equivocado que hora ou outra trairá nossa classe.

Nesses cinco anos compondo os quadros do partido só tenho é que agradecer pelo convite a mim feito e reforçar que diante dos momentos de incertezas de alguns de nossa classe tenho a plena confiança no PSTU como um “guarda-chuva” que abrigará os militantes dispostos em manter-se com princípios revolucionários diante de vendavais oportunistas.

SÓ A LUTA MUDA A VIDA!

Sou apenas um trabalhador assalariado, casado com a companheira Irisnete Geleno, pai de quatro filhas(Ariany, Thamyres, Lailla e Rayara), morador da periferia (Boca da Mata-Imperatriz), militante partidário (PSTU) que assumiu algumas tarefas eleitorais como candidato (2006, 2008, 2010 e 2012) e que luta por uma sociedade COMUNISTA. Sempre fui e continuarei sendo a mesma pessoa de caráter que meus pais, minha escola, meus amigos ajudam a forjar. Um comunista escravo do modo de produção capitalista que não aceita a conciliação de classe defendida por muitos que se dizem de "esquerda", mas que na verdade são pequeno-burgueses que esperam sua chance no capitalismo.

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