Após a divulgação de uma paralisação das atividades no dia 31 de março (postado em: Agência de Notícias Imperatriz), um grupo de trabalhadores diretos da SUZANO, que atuam na operação de máquinas na colheita da madeira, realizou o ato na fábrica da Suzano em Imperatriz.
Ao elencar os motivos que levaram esses trabalhadores a terem que tomar essa medida estão desde salários bem mais baixo que de outros trabalhadores da fábrica em outras unidades, do impedimento do registro de horas extras inferiores a trinta minutos no sistema de ponto (sem consequentemente o pagamento por elas) e da péssima qualidade da alimentação disponibilizada aos trabalhadores entre outras.
Além da divulgação nas redes sociais (blogs) a lista de reivindicações e reclamações — denuncias — em vídeos, das condições insalubres que estão submetidos no local de trabalho. Os mais de 140 trabalhadores deixaram protocolado um abaixo-assinado com a pauta junto a direção da empresa durante a manifestação. Os gestores da Suzano se recusaram em ouvir e receber o documento.
A direção da empresa sabendo da mobilização solicitou junto à PMMA, que atendeu prontamente com o envio de duas viaturas, ficando na frente da fábrica enquanto os trabalhadores se manifestavam no interior. Devido o local da manifestação, a imprensa, que havia sido convidada a registrar o movimento não pôde entrar, nem mesmo se aproximar do entorno da fábrica.
Segundo os trabalhadores a ação deixou clara para a SUZANO o descontentamento com o nível de precarização quem vem sendo exposto esses operários no Maranhão.
Em um post do nosso blog em 2015: “Suzano e as águas do Maranhão” já apontávamos o real interesse do grande capital do eucalipto com as terras e principalmente a água do Estado, e a anuência de gestores Estadual e Municipal da época que deram várias outras concessões.
A mão de obra dos trabalhadores do Maranhão também era outro fator que aumentaria os lucros dos investidores — maioria internacional — com a expansão do capital no Maranhão.
O movimento deve continuar com a procura da imprensa e do poder judiciário trabalhista para que acompanhem o caso de perto. Da nossa parte, o blog está aberto para divulgar a luta desses trabalhadores contra o grande capital que vem “SUGANO”— trocadilho criado por um trabalhador no vídeo — a riqueza produzida.